Glutamato Monossódico x Temperos!



Glutamato Monossódico x Temperos!

Na descrição do blog consta: receitas sem glúten, sem leite, corantes, glutamato monossódico e aspartame.
Mas por que não utilizar o famoso cubinho ou pozinho de tempero se deixa a comida tão gostosa?

Muitos são os motivos e tenha a certeza que a comida utilizando condimentos naturais fica muito mais saborosa sem os efeitos colaterais à saúde provocados pelo tão utilizado pozinho.

Glutamato é o principal neurotransmissor excitatório do nosso corpo. Nós já o produzimos e utilizamos naturalmente por nossos processos metabólicos. Os receptores de glutamato no cérebro não distinguem o que é natural do que é artificial, o que chegar a eles será aproveitado ou acumulado, não importa a sua origem. Os receptores de glutamato sintetizam o aspartato do aspartame da mesma forma, ou seja serão utilizados como neuroexcitatórios.
O problema começa a acontecer quando o metabolismo não dá conta e o mecanismo de aproveitamento deste neurotransmissor começa a falhar, pois o cérebro requere níveis óptimos de oxigênio e energia para remover o excesso de glutamato. Quando estes níveis não são suficientes devido a stress oxidativo, níveis tóxicos de glutamato se acumulam nas junções sinápticas.
A liberação do excesso de glutamato estimula uma cascata inflamatória por um influxo maior de cálcio para o nervo até que isto resulta na morte da célula neural.

Níveis excessivos de glutamato têm sido definitivamente implicados numa série de doenças neurodegenerativas, incluindo doença de Alzheimer, de Parkinson, Coréia de Huntington, derrame cerebral, esclerose múltipla e AL5. No caso do autismo irregularidades relacionadas ao glutamato têm sido observadas.
Estudos mostram que crianças autistas têm receptores extras de glutamato. Se pensarmos nos receptores como varas de pescar na superfície das células, e o glutamato como peixes, então as crianças têm maior capacidade de “pescar” e ingerir glutamato.
Médicos que trabalham com a inflamação cerebral como possível causa ou agravante destas doenças, adotam uma dieta livre de glutamato e aspartato para cortar o mal pela raiz. Portanto, tanto as fontes alimentícias naturais de glutamato quanto as fontes químicas são retiradas da dieta.

Enquanto estes aminoácidos são necessários para o funcionamento normal do cérebro, quantidades excessivas dele podem criar uma série ampla de danos ao corpo. A curto prazo: hiperatividade até mesmo a nível patológico, cefaléia, dor toráxica, tonteira e palpitação. A longo prazo: todas as doenças neurológicas citadas acima.

Altos níveis de glutamato e aspartato são encontrados naturalmente em alimentos ricos em proteínas, incluindo níveis muito altos no glúten do trigo e na caseína do leite. Outra grande fonte natural de glutamato é a soja.
As fontes adicionais são os tão amplamente utilizados cubinhos, caldinhos, pozinhos, envelopinhos, saborzinhos... que a mídia te induz a utilizar todo dia, toda hora, em qualquer comida com a inofenciva (?) sugestão de que é o amor!
Amor?!
Amor é comida natural pura e verdadeira. Amor é o tempero e o condimento criado pela natureza numa infinidade de sabores e apresentações para todos os paladares!
Todos os alimentos industrializados estão inundados de glutamato monossódico e muitos deles são os preferidos por nossas crianças: hamburgueres, nuggets, salgadinhos de todos os tipos, embutidos, frios, salsichas, molho de tomate, ketchup... só para citar alguns!
O glutamato estimula receptores específicos na nossa língua que provocam uma sensação do alimento ser muito mais saboroso do que realmente é e ainda mais, camufla o sabor de alimentos processados de baixa qualidade.
Quando entendemos estas questões, fica fácil compreender que a seletividade alimentar de muitas crianças com autismo pode ser um fator que alia deficiências nutricionais que como consequência altera seus sentidos de paladar e olfato, com uma química que super estimula sensações que justamente estão em falta. Por isso o vício em determinadas marcas e a repulsa a toda e qualquer novidade. É claro, todo o resto fica muito sem graça!

Uma vez isto aprendido, jamais será esquecido!
Pouco tempo para preparar o alimento é desculpa. Você gastará o mesmo tempo adicionando um pó ou masserando um tempero. E lembre-se sempre que o tempero natural concerta, não escangalha!
Seu filho autista o agradecerá de alguma forma. Ou então faça por você mesmo, pela sua velhice sem demência ou alzheimer!




Temperos, condimentos naturais e como usá-los:

Açafrão – possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que melhoram a digestão. Além de proporcionar um sabor agradável, deixa o prato mais colorido. Use em sopas, molhos, pães, maioneses, frangos, carne e feijão.

Alecrim – perfumado e saboroso, estimula a circulação sanguínea e atua como digestivo e diurético. Perfeito para o preparo de carnes vermelhas, carne de porco, peixes, marinados e refogados de legumes.

Alho – utilizado em praticamente todos os tipos de pratos, contribui para a diminuição da pressão sanguínea e dos níveis de colesterol. Excelente antifungico, anti-inflamatório e diurético. Use em qualquer prato.

Cebola – de uso bastante popular, inibe a ação de bactérias e fungos prejudiciais ao nosso organismo, diminuindo os riscos de trombose e arteriosclerose. Use em qualquer prato.

Cebolinha – utilizada no combate à carência de vitaminas A e C, tem o sabor acentuado e pode ser empregada em molhos, massas, omeletes, carnes, peixes e também para decoração.

Coentro – rico em ferro e vitamina C, cálcio, fósforo, riboflavina, dentre outras, alivia a digestão e tem poder calmante. Utilizado especialmente para temperar peixes.

Estragão – auxilia na digestão e alivia a cólica menstrual. Suas folhas são parecidas com as de erva-doce.

Gengibre – de sabor picante e adocicado, pode ser utilizado em doces, salgados, sucos e sopas. Combatem dor de cabeça, enjoos e náuseas.

Hortelã e menta – refrescantes, são ótimas para digestão, ajudam a aliviar crises de bronquite, gripes e tosses. Complementos ideais para peixes, carnes, molhos e sucos.

Manjericão – tem ação diurética e contribui para o bom funcionamento do sistema cardiovascular. Perfeito para molhos vermelhos e indispensável no pesto.

Noz-moscada – com ação diurética e digestiva, combina perfeitamente com cremes de baunilha, peixes, purês, molhos e muitos outros pratos. O ideal é moê-la na hora do consumo.

Orégano – estimula a função gástrica e ajuda a combater enjoos. De aroma acentuado, fica bem com assados, carnes, caldos, peixes e aves, molhos a base de tomate e pratos com queijo.

Pimenta – ajuda a reduzir o colesterol ruim e acelera o metabolismo.  Condimento picante, ideal para quem gosta de alimentos fortes.

Salsinha – rica em vitaminas A e C, estimula o apetite, tem ação diurética e ajuda no combate a doenças infecciosas. Tempero indispensável para muitos, realça o sabor de qualquer prato.

Sálvia – considerada planta medicinal, o condimento tem ação anti-inflamatória e estimula a digestão. Perfeita com massas e aves.

Tomilho – rico em vitaminas C e do complexo B e magnésio, é considerado digestivo e estimulante. Versátil, acentua o sabor em peixes e frangos. Ótimo para carnes com sabor forte.

Ah, muito importante: adicione os temperos somente no final do cozimento para que os condimentos não percam suas propriedades.
Matéria retirada do blog cozinha sem Gluten e sem Leite.

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