Uma Farinha Poderosa e Vitaminada!! ARARUTA!







QUINTA-FEIRA, 1 DE OUTUBRO DE 2009


ARARUTA - Poderosa e vitaminada

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Porém, na zona rural do município de Conceição do Almeida (a 159 km de Salvador), um pequeno produtor e entusiasta dessa planta, Pedro Coni Filho, está buscando formas de torná-la mais conhecida para que os agricultores da região do Recôncavo baiano voltem a plantá-la como mais uma alternativa econômica dentro das propriedades agrícolas.
A araruta vem despertando interesse das indústrias produtoras de amido no Brasil frente a relatos de propriedades diferenciadas desse amido em produtos de panificação. Entretanto, é pouco cultivada e não existe processamento industrial no Brasil.
Para se ter uma idéia, cada 100 kg de araruta são suficientes para a produção de cerca de 20 kg de fécula. Hoje, além de ser difícil encontrar o verdadeiro polvilho de araruta, é raro até mesmo quem cultive a planta.
“O mingau da araruta é muito apreciado no meio rural, mas perdeu-se o costume pela dificuldade de encontrar a fécula. A verdadeira araruta, além do valor nutritivo, tem valor medicinal.
Estamos fazendo os primeiros testes com adubo orgânico”, ressaltou o pequeno agricultor, Pedro Coni Filho. Ele está montando um banco de sementes para fornecê-las aos agricultores da região para que também invistam no cultivo da araruta.

ALIMENTOS – Houve um tempo em que as donas-de-casa preparavam biscoitos, mingaus e bolos com araruta, mas a indústria alimentícia substituiu o polvilho de araruta pelo de mandioca ou pela farinha de trigo ou milho, prejudicando o cultivo da planta.
O agricultor Pedro Coni tem feito um trabalho isolado de revitalização da araruta no Sítio Bom Sucesso, onde iniciou experimentos após ganhar 40 mudas da mais antiga produtora de araruta da região, Jovelina Fagundes dos Santos, de 72 anos, mais conhecida como dona Jovem, uma das poucas produtoras que ainda cultivam araruta.
Dona Jovem iniciou o plantio no Sítio Novo Riachão, em Dom Macedo Costa, com oito pés da planta, em 1982. “Ralava no ralo de lata. O preparo do polvilho é caseiro. Vendia também a farinha da araruta na vizinhança.
Quem não podia pagar, trocava por outros produtos. Com a procura, aumentei o plantio para produção da fécula”, conta.
Na região, somente dona Jovem plantava araruta, por isso distribuiu muitas mudas e raiz, mas hoje não se encontra quem cultive. “Hoje, a produção é pequena e só faço a fécula quando encomendam. Substituí a mandioca pela araruta, que é mais saborosa e faz bem para a saúde”.

DIA DE CAMPO – Com o apoio de várias instituições, como a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), em parceria com a Embrapa Mandioca Fruticultura, de Cruz das Almas, o Instituto Cooperativo do Desenvolvimento Rural e Econômico (ICR) e a Associação de Produtores Orgânicos do Recôncavo Baiano (Aporba), Pedro Coni organizou um dia de campo reunindo cerca de 100 pequenos agricultores da região. Os trabalhadores conheceram a araruta e aprenderam como cultivar e usar a planta, que tem vários usos, inclusive medicinais.
O médico Antônio Sturaro, 77, pediatra que trabalha em Salvador, é profundo conhecedor da araruta. Sturaro importa de Miami e da Índia a fécula da araruta que utiliza como tratamento.
“Receito minha clientela com problemas digestivos. Extraio a fécula, mas só consigo obter 10%. Isso me custa R$ 1.650 mil por mês”. A fécula da araruta é indicada para pessoas com restrições alimentares ao glúten.
Levíssima | Muito mais leve do que o polvilho da mandioca ou do milho, a fécula da araruta é fina e delicada. Por isso, os biscoitos feitos com araruta dissolvem na boca. A fécula também serve para preparar mingau.
Para a obtenção da fécula, as raízes devem ser lavadas, raspadas, lavadas novamente, moídas e separadas do bagaço. Depois, o processo continua com a secagem até o produto final, a fécula, que é um pó branco. Descascados, são ralados para obter massa, que é, então, lavada com água sobre um pedaço de tecido de algodão ou peneira. A fécula atravessa o tecido e os resíduos ficam retidos

Mingau O mingau de araruta é fácil de fazer, basta diluir três colheres de sopa da fécula de araruta no leite de sua preferência. Depois levar ao fogo, junto com canela em pau e açúcar. Mexer sempre até engrossar. Se preferir, servir com canela em pó
É de casa | A araruta se adapta bem ao clima do Recôncavo, é nativa e de ciclo curto. Até o bagaço serve para compostagem. Além disso, a fibra da araruta serve para recheio de almofadas e travesseiros e a planta pode ser usada para decorar jardins
Sequilhos Para fazer sequilhos de araruta, você vai precisar de 250 gramas de manteiga, 1 quilo de fécula de araruta, meio-quilo de açúcar, um coco ralado e um ovo.
Misture tudo, faça bolinhas e depois é só achatar com um garfo. Leve ao forno médio até dourar

Sagrada | Também é conhecida como planta rezadeira porque, pela tarde, as folhas ficam eretas voltadas para o céu. Usa-se o pó para queimaduras de sol, picadas de cobras e mosquitos. A araruta já era apreciada e cultivada pelos índios antes mesmo da chegada dos portugueses.
Fonte: Seagri


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