Alimentos que não pode faltar na mesa dos Celíacos e Alérgicos!
Por Tati Fischer
Sempre que retiro o glúten e/ou o leite da dieta dos meus pacientes as primeiras dúvidas que surgem são “Mas o que eu vou comer agora?” ou “Como posso substituir esses ingredientes?”. Por isso elaborei, especialmente para os leitores do Sem Glúten Sem Lactose, uma lista de ingredientes indispensáveis na cozinha de quem tem restrição ao glúten e ao leite, com informações de como podem ser utilizados e quais os benefícios de consumí-los:
Pode ser utilizada na forma de flocos substituindo a aveia (para celíacos), consumindo com frutas ou em vitaminas, por exemplo. A farinha se utiliza no preparo de tortas e bolos e os grãos podem ser cozidos e consumidos como arroz ou temperados como salada. Os grãos também são utilizados no preparo de leite vegetal. Propriedades: possui alto valor protéico (14%) e é fonte de vitamina B1, B2, B3, vitamina C, vitamina E, magnésio, potássio, ferro, zinco, manganês e fibras.
Pode ser utilizado da mesma forma que a quinoa. O amaranto, assim como a quinoa, são alimentos selecionados pela NASA para a alimentação dos astronautas devido ao seu alto valor nutricional. Propriedades: alto valor protéico (15%) e é rico em cálcio, ferro, zinco, magnésio, fósforo, vitamina A e C e fibras.
O gergelim na forma de pasta (tahine) é uma ótima opção para ser utilizado com pães. Se misturado com shoyo e limão fica um delicioso patê, mas também pode ser consumido puro ou adoçado.Propriedades: rico em cálcio, proteínas, gorduras monoinsaturadas, fibras, fósforo, ferro e vitaminas do complexo B. Também melhora o trânsito intestinal e auxilia no controle da glicemia (açúcar no sangue).
Linhaça
A farinha da linhaça pode ser utilizada em preparações como pães e bolos ajudando a dar liga nas massas sem glúten ou como salpicado sobre os alimentos. Propriedades: rica em fibras e ômega 3, é antioxidante, reduz triglicerídeos e pressão arterial, previne agregação plaquetária e tem efeito laxante.
Pode-se incluir a biomassa em praticamente qualquer alimento, como vitaminas, sorvetes, pães, bolos, tortas, molhos, sopas, cremes, etc. A farinha é bastante utilizada no preparo de pães, bolos, tortas e panquecas, por exemplo. A banana verde não deixa odor e nem sabor residual e ainda ajuda a enriquecer as preparações.Propriedades: possui 74% de amido resistente em sua composição, por isso age como um prebiótico, ou seja, alimenta as bactérias boas do intestino, além de promover controle da glicemia (açúcar no sangue), redução de colesterol, regulação intestinal e prevenção de câncer de células intestinais.
Normalmente utilizada em substituição à farinha de trigo. Se utilizada na forma integral ajuda a melhor a qualidade nutricional do alimento. Propriedades: fibras, ferro, vitaminas do complexo B.
Ótima opção para substituir queijo, requeijão, creme de leite, etc. Pode ser consumido puro, temperado em forma de patê, com doce, grelhado ou misturado em preparações. Propriedades: rico em proteínas, cálcio, fósforo e magnésio. Por ser um alimento fermentado, possui uma digestibilidade melhor do que outros produtos a base de soja, como o leite de soja, a PTS ou até mesmo o grão.
Ótima opção para substituir o leite de vaca. O ideal é fazer vitaminas com frutas ou utilizar em receitas. Propriedades: as oleaginosas contêm grandes quantidades de gorduras mono e poliinsaturadas, que são benéficas para o organismo, além disso, contém fitoquímicos e antioxidantes.
Podem ser usados para incrementar massas como pães e tortas ou consumidos puros. Podem ser utilizados cozidos ou na forma de farinha, polvilho ou fécula. Propriedades: o inhame pode melhorar o status hormonal de mulheres na menopausa, tem efeito antioxidante, reduz o colesterol e pode até auxiliar na perda de peso. A batata doce, além de ser rica em vitaminas, minerais e antioxidantes, ainda auxilia no controle de desordens diabéticas. A mandioca contém fibras, Vitamina C, cálcio, ferro e fósforo. Todos os tubérculos possuem uma boa quantidade de amido, vitaminas, minerais e são pobres em gordura.
*A autora é nutricionista e pós-graduanda em Nutrição Clínica Funcional
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