DC e Doenças Hepáticas
Alterações hepáticas na doença celíaca
Rita Franca 1
Daniel R. Diniz-Santos 1
Daniel Simões May 2
Thais Lima Saback 2
Luciana Rodrigues Silva 3
Resumo
O envolvimento do fígado tem sido freqüentemente descrito em pacientes celíacos. Condições como hipertransaminasemia, que retorna a valores normais após a dieta isenta de glúten, doenças hepáticas de origem auto-imune e outras doenças crônicas do fígado, sobretudo a hepatite crônica pelo vírus C, estão associadas com a doença celíaca. O objetivo deste artigo é discutir as relações recentemente evidenciadas na literatura entre essa enteropatia glúten-sensível e os tipos de alterações hepáticas.
Palavras-chave: Doença celíaca, hepatite auto-imune, hipertransaminasemia .
1 Doutorando. Programa de Pós-graduação em Medicina e Saúde. Faculdade de Medicina - UFBA. Salvador - BA
2 Acadêmico. Curso de Graduação em Medicina. Faculdade de Medicina - UFBA. Salvador - BA
3 Professora Titular de Pediatria. Chefe do Serviço de Gastroenterologia Pediátrica - Faculdade de Medicina - UFBA. Salvador - BA
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Rita Franca.
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INTRODUÇÃO
Um grande número de pacientes adultos e crianças com Doença Celíaca (DC) apresenta alterações hepáticas. O envolvimento do fígado em pacientes celíacos pode ser demonstrado de várias formas; pode haver hipertransaminasemia, que retorna, a valores normais após a dieta isenta de glúten, alterações que configuram uma doença hepática de origem auto-imune, bem como associação com outras doenças crônicas do fígado. Este estudo faz uma revisão dos aspectos descritos até o momento e da patogênese nesses tipos de envolvimento do fígado que podem ocorrer na DC. Em 1990, a partir da revisão dos critérios diagnósticos atualizados para Doença celíaca, estabelecidos pela ESPGAN (Sociedade Européia de Gastroenterologia Pediátrica e Nutrição), adotou-se uma abordagem prática e sistematizada para o diagnóstico da doença celíaca. São considerados indispensáveis para o diagnóstico da DC os achados de alterações características
A Doença Celíaca apresenta um amplo espectro de manifestações clínicas, o que torna o seu diagnóstico um desafio em muitas situações. As formas clássicas, consideradas estágios avançados dessa condição, são cada vez mais raras na Europa, tendo sido demonstrado, nos estudos de “screening” populacional, que a
microscopia eletrônica, não são observadas à luz do microscópio convencional.
O panorama epidemiológico da DC mudou de modo significativo através dos estudos populacionais, ao se demonstrar que a doença celíaca representa uma condição de elevada freqüência4,5, sendo cada vez mais importante identificar os pacientes com manifestações iniciais ou aqueles assintomáticos. A DC deve ser investigada em familiares de portadores dessa condição, em pacientes hepatopatas e diabéticos, naqueles com anemia não responsiva ao ferro, em pacientes com alterações do esmalte dentário e naqueles com manifestações psiquiátricas.
Apenas 10% a 20% dos pacientes apresentam a doença clínica com sintomas clássicos, e a maioria apresenta a doença silenciosa ou oligossintomática. Desde 1980, a maior preocupação tem sido o risco potencial descrito para malignidade nos pacientes com DC, principalmente
Hipertransaminasemia
O comprometimento reversível do fígado e de gravidade variável é bem conhecido em adultos e crianças durante a fase ativa da Doença Celíaca. Um distúrbio moderado da função hepática, caracterizado por elevação de
da mucosa intestinal, a fim de melhorar as alterações hepáticas. Na maioria dos pacientes, as enzimas hepáticas normalizam dentro de 12 meses de exclusão do glúten na dieta; a persistência desses níveis de aminotransferases alterados, após a introdução da dieta específica, necessitam, contudo, de investigação, devido à presença de lesões hepáticas relacionadas a infecções virais ou doença auto-imune sistêmica. Nos casos que se tem realizado a biópsia hepática, as alterações histológicas são leves e inespecíficas, com hiperplasia das células de Kupffer, infiltrado de células mononucleares, esteatose e fibrose discreta.
Doença hepática auto-imune
Em adultos, recentemente, foi descrita uma prevalência elevada da Doença Celíaca associada às doenças auto-imunes dos ductos biliares, como a cirrose biliar primária, colangite auto-imune e colangite esclerosante primária. A prevalência de cirrose biliar primária varia de 0,17% a 3% em pacientes celíacos, e entre 2% e 7% dos pacientes com DC podem ser afetados por cirrose biliar primária. Em crianças, casos esporádicos de Hepatite auto-imune ou de colangite esclerosante têm sido descritos em associação com essa doença.
A associação entre Cirrose Biliar Primária e DC foi inicialmente descrita por Logan e colaboradores em 4 pacientes. Eles enfatizaram a importância de se reconhecer que essas duas afecções podem ocorrer simultaneamente e que
glúten-sensível. 19 Existe uma relação entre Doença Celíaca e os genes de histocompatibilidade, especialmente os fenótipos HLA B8, HLA DR3, HLA
gastrointestinais. 22 Em outro estudo, realizado com 96 crianças portadoras Hepatite auto-imune do King’s College, em Londres, a prevalência de Doença
·Todos os tipos de doenças auto-imunes podem estar associados com a DC, e a HAI foi a mais freqüentemente encontrada.
· Todos os subtipos de HAI podem estar associados com a DC Tipo I, Tipo II, Tipo III, mesmo a forma sem marcadores imunológicos.
· A deficiência completa de IgA e a presença de infiltrado eosinofílico no trato portal
· A re-introdução do glúten na dieta pode associar-se com a recaída das alterações hepáticas em pacientes sem imunossupressão. Embora ainda não esteja estabelecido o impacto da dieta isenta de glúten nas crianças portadoras de HAI e DC, já foi descrito que a dieta pode reverter a insuficiência hepática de adultos em vários tipos de doença crônica do fígado. Tal impacto é difícil de ser avaliado, pois
Associação com doenças infecciosas
Acredita-se que vírus ou outros agentes infecciosos possam ativar reações imunológicas e desencadear o fenômeno da autoimunidade. Suspeita-se que a infecção crônica pelo virús C da hepatite desencadeie uma resposta celular
de que o único paciente do grupo controle com DC, durante a avaliação posterior, foi diagnosticado como portador da infecção pelo vírus da hepatite C (VHC). Além disso, a associação entre a infecção crônica pelo VHC e outras doenças auto-imunes extra-hepáticas, como crioglobulinemia, liquen plano, tireoidite autoimune,
Assim, todos os pacientes que desenvolvem sintomas sugestivos de DC devem realizar sistematicamente a pesquisa desse anticorpo. Naqueles em que o diagnostico for confirmado, o início da dieta isenta de glúten pode retardar
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Estou dando um testemunho sobre o Dr.JAMES, o grande Herbalista, ele tem o
ResponderExcluircurar todos os tipos de doenças, ele me curou de insuficiência hepática, embora
Eu passei por sites diferentes. Vi testemunhos diferentes sobre
Dr. James curando pessoas de doenças hepáticas, então me perguntei por que as pessoas ainda sofrem com isso?
então decidi entrar em contato com drjamesherbalmix@gmail.com, não acreditava nele
muito, eu só queria experimentá-lo, ele respondeu meu e-mail e precisava
algumas informações sobre mim, então eu enviei para ele, ele preparou
(CURE) e o enviou ao Airfreight Online Courier Service para entrega,
ele deu meus detalhes ao Courier Office, eles me disseram que 3-5 dias
Vou receber o pacote e tomei o remédio como prescrito por ele (MANHÃ E NOITE)
e fui fazer um check-up 1 semana depois que terminei o medicamento, eu estava
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